URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIATRICAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIATRICAS RESPIRATORIAS
NA HORA DO DESESPERO

Vamos imaginar a seguinte situação: Você está sozinho e encontra uma criança deitada no chão. Não viu o que aonteceu com ela, simplesmente encontrou a mesma num lugar mais ou menos isolado e não tem ninguém por perto. A criança é muito palida e não parece estar dormindo. O que você faz primeiro?

NA HORA DE REANIMAR

Uma equipe de ressuscitação trabalha assim: as avaliações e as intervenções tem que ser estruturadas e ciclos de 2 minutos de RCP ininterrupta de alta qualidade. Os responsáveis pelas compressões devem alternar a cada 2 minutos. Para alcançar esse objetivo, TODOS os membros da equipe têm que estar familiarizados com o algoritmo.

AVALIAÇÃO DO PACIENTE PEDIATRICO NA SALA DE URGÊNCIA

A entrevista da triagem é realizada para reunir informações suficientes para fazer um julgamento clínico sobre a prioridade de atendimento do paciente. Uma triagem eficaz requer o uso de visão, audição, olfato e tato.

DESCONFORTO E INSUFICIÊNCIA RESPIRATORIA

O bom atendimento durante uma urgência/emergência respiratoria depende MUITO, mas muito mesmo do conhecimento da anatomia e da fisiologia do sistema respiratório da criança. A criança tem caracteristicas particulares de dinâmica e anatomia e, se a gente entender como tudo funciona, como tudo pode ser desequilibrado e como podemos consertar, as chances das crianças em situações de stress respiratorio aumentam muito nas nossas mãos.

MANOBRAS DE URGÊNCIA EM PEDIATRIA - AIRWAYS

O comprometimento da via aérea é um acidente incomum em pediatria, porém quando ocorre, é fundamental a presença de profissionais treinados para rápida obtenção da via aérea, de maneira segura, precoce e sem causar prejuízos para tais pacientes.

URGÊNCIA PEDIATRICA COM VIA AÉREA DIFÍCIL

Via aérea difícil é definida como a situação clínica na qual o anestesiologista treinado encontra dificuldade com a ventilação da via aérea superior utilizando máscara-bolsa, dificuldade com a realização da intubação traqueal ou com ambos procedimentos, A intubação traqueal difícil pode ser definida como aquela em que foram necessárias mais do que três tentativas de laringoscopia ou mais do que 10 minutos de laringoscopia.

URGÊNCIAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES(ASMA E BRONQUIOLITE)

O conhecimento adequado da melhor abordagem das vias aéreas, incluindo a proximidade com instrumentos e técnicas, é crucial para reduzir potenciais danos em situações de emergência.

SÍNDROME DE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA TIPO I

Isto tem como a consequência uma dificuldade respiratória de grau variável e shunt intrapulmonar (shunt direito-esquerdo). Esse "shunt" significa, de fato, que o sangue "passeia" pela circulação pulmonar de direita para a esquerda sem troca eficiente. Não tem troca porque o alvéolo está murcho - sangue continua circular, mas o ar não entra lá dentro.

O CRUPE COMO URGÊNCIA

Crupe (a mesma coisa que laringite ou laringotraqueobronquite) é frequentemente definida como uma infecção respiratória que afeta o trato respiratório superior. Na verdade, a definição acíma é um pouco equivocada - o termo "síndrome do crupe" caracteriza um grupo de doenças.

EPIGLOTITE COMO EMERGÊNCIA

A epiglotite pode ser definida como infecção bacteriana localizada nas vias aéreas superiores de prognostico sombrio

CORPO ESTRANHO RESPIRATORIO

Corpo estranho (CE) é qualquer objeto ou substância que inadvertidamente penetra o corpo ou suas cavidades. Pode ser ingerido ou colocado pela criança nas narinas e conduto auditivo, mas apresenta um risco maior quando é aspirado para o pulmão. Qualquer material pode se tornar um CE no sistema respiratório, e a maior suspeita de que o acidente ocorreu é a situação de engasgo. Isto ocorre quando a criança está comendo, ou quando está com um objeto na boca, habitualmente peças pequenas de brinquedos.

OBSTRUÇÃO INFECCIOSA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

Na obstrução parcial de via aérea superior há necessidade de intervenção precoce, pois a condição clínica pode se deteriorar rapidamente. Na obstrução total de via aérea superior a abordagem deve ser imediata pelo risco iminente de parada cardiorrespiratória. É considerada uma condição grave e potencialmente fatal.

TRAQUEITE BACTERIANA

A traqueite bacteriana (tambem chamada de traqueíte membranosa ou crupe pseudomembranoso ou laringotraqueobronquite bacteriana ou laringite membranosa) é uma infecção bacteriana aguda da região subglótica da via aérea superior que pode provocar uma obstrução das vias aéreas com risco de óbito.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIATRICAS CIRCULATORIAS
HIPERTENSÃO ARTERIAL E URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS PEDIATRICAS

Os níveis tensionais permanentemente elevados acima dos limites de normalidade são indices de hipertensão arterial sistêmica. Obviamente, a pressão arterial é determinada por meio de métodos e condições apropriados. Essa moléstia é mais frequênte em adultos e, além disso, se constitui no principal fator de risco para o acidente vascular cerebral e o infarto agudo do miocárdio. Na infância e adolescência, a prevalência de hipertensão arterial sistêmica varia de 0,8 - 8,2%.

URGÊNCIAS PEDIATRICAS (CIRCULATION)

Na hora de falar sobre a parada cardiorrespiratoria, seja ela em adulto ou em crianças, o primeiro problema que surge, em seguida é a questão: "Sobreviveu?". Isto, na verdade é a unica parte importante do problema. A PCR só fica importante na estatistica na parte da sobrevivência do paciente que passou por isto. As perdas de vida por causa duma PCR nem contam mais, contudo, estamos motivados diminuir o numero delas treinando, conhecendo, trabalhando e aplicando o que sabemos de acordo com o local da parada e o ritmo de apresentação. Porque desses dois parãmetros praticamente depende a taxa de sobrevivência.

SINCOPE PEDIATRICA

Síncope é um sintoma definido como uma perda transitória da consciência e tônus postural que resulta de uma perfusão cerebral inadequada.

ARRITMIAS EM PEDIATRIA

Arritmia cardíaca é o termo simplificado para definir qualquer distúrbio do ritmo cardíaco, sendo esse distúrbio definido tanto para o aumento quanto para a diminuição da frequência cardíaca. Grosso modo: são condições ou afecções onde há formação ou condução anormal do estímulo elétrico pelas estruturas do coração.

MIOCARDITES EM PEDIATRIA

Miocardite Aguda (MA) é definida como a inflamação da parede muscular do coração, o miocárdio; entretanto, a inflamação pode se estender até o pericárdio e/ou o endocárdio. A miocardite é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença inflamatória do miocárdio com disfunção ventricular, caracterizada por processo inflamatório e lesão miocárdica na ausência de isquemia.

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PEDIATRICA

O capitulo da insuficiência cardíaca na população pediátrica tem que ser tratado separadamente. Em decorrência de tantas etiologias, a Insuficiência Cardíaca (IC) pediatrica ê uma entidade mais complexa. Geralmente, uma anomalia como essa é relacionada com o próprio desenvolvimento cardíaco e com as manifestações pré, per ou pós-operatórias nas cardiopatias congênitas.

MIOCARDITES EM PEDIATRIA

Miocardite Aguda (MA) é definida como a inflamação da parede muscular do coração, o miocárdio; entretanto, a inflamação pode se estender até o pericárdio e/ou o endocárdio. A miocardite é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença inflamatória do miocárdio com disfunção ventricular, caracterizada por processo inflamatório e lesão miocárdica na ausência de isquemia.

EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS DIGESTIVAS EM PEDIATRIA
DOR ABDOMINAL AGUDA EM PEDIATRIA

Queixa comum em unidade de pronto-atendimento em Pediatria a dor abdominal pode ou não necessitar de intervenção clínica ou cirúrgica de urgência. A dor abdominal aguda é uma manifestação clínica de uma diversidade de patologias, desde doenças benignas e autolimitadas até doenças graves e fatais.

HEMORRAGIAS DIGESTIVAS

Pela localização, as hemorragias digestivas são classificadas em SUPERIORES e INFERIORES. Aonde que está a diferença?
A hemorragia digestiva alta (HDA) pode ser definida como sangramento do segmento proximal ao ligamento de Treitz localizado no duodeno distal a hemorragia digestiva baixa é aquela que ocorre abaixo da mesma estrutura.

EMERGÊNCIAS ABDOMINAIS CIRURGICAS EM PEDIATRIA

Emergências cirúrgicas em pediatria representam de 0,6 a 1 % dos atendimentos pediátricos. A estatística pode ser alterada conforme a presença ou não de um cirurgião pediátrico de plantão e da disponibilidade de métodos e equipamentos para diagnóstico.

FALÊNCIA HEPATICA AGUDA EM PEDIATRIA

A primeira coisa que precisamos entender é que está situação é uma condição clínica rara, porém devastadora pelas complicações (sangramento, infecção, síndrome hepatorrenal, encefalopatia, edema cerebral, hipertensão intracraniana e falências orgânicas). A segunda coisa - é uma emergência pediátrica, sendo de mau prognóstico, que acarreta elevada mortalidade em caso de manejo inadequado ou não realização de transplante hepático.

ENTEROCOLITE NECROSANTE NEONATAL

Doença inflamatória do trato gastrintestinal do recém-nascido prematuro (na verdade, 75 a 90% acontecem em recém-nascidos pré-termo).

EMERGÊNCIAS METABOLICAS E DA HOMEOSTASIA PEDIATRICAS

HIPOGLICEMIA NEONATAL

No início precisamos lembrar que, no momento do parto há uma transição. suave entre o meio intrauterino aonde a oferta alimentar é contínua, ao estado de relativo jejum pós-natal, que é a vida real.
Soa dramático, mas é a realidade.
O recém nascido tem, sim, reservas de glicogênio, como qualquer ser vivo, mas essas reservas são somente para 4 horas, (precisamente, entre as mamadas).

HIPERGLICEMIA NEONATAL

Hiperglicemia no período neonatal é definida como glicemia de sangue total superior a 125 mg/dl (145 mg/dl de glicemia plasmática).
A hiperglicemia neonatal é uma das mais comuns alterações metabólicas encontradas em grandes prematuros (<32 semanas) e em recém-nascidos criticamente doentes, variando de forma inversamente proporcional à idade gestacional e ao peso ao nascimento e aumentando com a gravidade da doença associada.

EMERGÊNCIAS ADRENAIS NA INFÂNCIA

As disfunções do sistema adreenal representam um evento raro, mas extremamente perigoso na área de emergências pediatricas. O reconhecimento precoce e a capacitação dos profissionais de saúde pode aumentar a chance dos pacientes sairem desta situação muito perigosa e letal.

HIPERCALCEMIA E HIPOCALCEMIA

O cálcio é pouco absorvido pelo tubo intestinal, devido à relativa insolubilidade de muitos de seus compostos, bem como à absorção deficiente de cátions bivalentes. O fosfato é facilmente absorvido na maior parte do tempo, exceto quando existe excesso de cálcio na dieta; o cálcio tende a formar compostos de fosfato de cálcio quase insolúveis, que não são absorvidos, mas passam pelo intestino e são excretados nas fezes.

DESEQUILIBRIOS HIDROELETROLÍTICOS EM PEDIATRIA

Existe troca constante de líquidos e solutos com o meio externo, bem como entre diferentes compartimentos do corpo. A entrada de líquidos no corpo é muito variável e deve ser cuidadosamente combinada com a saída de água, para evitar que o volume de líquido do corpo aumente ou diminua. A entrada de água é muito variável entre as diferentes pessoas e na mesma pessoa em diferentes ocasiões.

DISTÚRBIOS DO EQUILIBRIO ÁCIDO-BASICO EM PEDIATRIA

O que que é uma base? O que que é um acido? As definições não são tão complexas assim. Basta lembrar sempre que um ácido é uma substância que é capaz de doar um H+, enquanto uma base é somente capaz de aceitar um H+. Na verdade, falando sobre esse assunto temos o ator principal que é o ion (próton) de hidrogênio

CHOQUES E TRATAMENTO DOS CHOQUES EM PEDIATRIA

O choque proprio-dito caracteriza-se pelos três chaves: hipoperfusão de orgãos, resultando em disfunção celular, resultando em morte das mesmas e as vezes do organismo inteiro.

URGÊNCIAS HEMATOLOGICAS
COAGULOPATIAS

Na faixa etária pediatrica há varias coagulopatias que podem constituir ameaça de vida e são encontradas na sala de emrgências como disturbios primarios, secundarios ou associados. Cada um das linhas celulares sanguineas pode ser implicada

A ICTERÍCIA GRAVE DO RECÉM NASCIDO

Icterícia é a coloração verde-amarelada da pele, membranas mucosas, escleras e líquidos corporais causada pelo aumento dos níveis de bilirrubina circulante. A responsável para icterícia é a hiperbilirrubinemia indireta e se manifesta clinicamente quando atinge níveis séricos superiores a 5 mg/dL.

EMERGÊNCIA NO PACIENTE COM ANEMIA FALCIFORME

Apesar dos grandes avanços, as complicações agudas da doença falciforme persistem como um grande desafio para a identificação precoce e o tratamento adequa-do no departamento de emergência.

TRAUMATOLOGIA E ACIDENTES NA EMERGÊNCIA PEDIATRICA

ABORDAGEM DO PACIENTE PEDIATRICO POLITRAUMATIZADO

DEFINIÇÃO DO ACIDENTE: O Departamento de Emergências da Sociedade de Pediatria de São Paulo define hoje o acidente como evento não intencional e evitável, causador de todos os tipos de lesões no ambiente doméstico ou nos outros espaços sociais como trabalho, trânsito, escola, esportes e lazer.
DEFINIÇÃO DA VIOLÊNCIA: Podemos definir violência como o evento representado por ações realizadas por indivíduos ou grupos que ocasionam danos físicos, emocionais, morais ou espirituais a outros ou a si próprios.
DEFINIÇÃO DA POLITRAUMA:Politrauma é definido como o conjunto de lesões traumáticas simultâneas em diversas regiões, órgãos ou sistemas do corpo, em que pelo menos uma das lesões pode colocar o paciente em risco de vida. Em grande número de casos ocorre, também, trauma craniencefálico.

TRAUMATISMO CRANIOENCEFALICO EM PEDIATRIA

Esse tipo de acidente é o principal motivo de atendimento nos serviços de urgência de pediatria. A faixa etária mais acometida é a dos crianças de 0-4 anos (com 15% de casos abaixo de 1 ano). A incidência dos TCE-s aumenta de novo depois 74 anos de idade.

INTOXICAÇÕES

As intoxicações agudas são responsáveis para um numero relativamente pequeno de óbitos na idade da infância, mas representa uma das maiores urgências na patologia. Um terço das intoxicações agudas acontecem com as crianças, 4/5 sendo na idade de 1 – 5 anos. Em 75% dos casos a ingestão e a mais freqüente causa de intoxicação.

O AFOGAMENTO

No Brasil, as crianças entre 5 e 14 anos de idade têm o afogamento como segunda causa de morte. Considerando-se todas as idades, o afogamento é a terceira causa de morte externa. No Brasil, há uma média de 7.210 mortes por afogamento ao ano (5,2/100 mil habitantes) e as causas são diversas: ingestão de álcool (37%), convulsões (18%), traumas (incluindo acidentes com barcos) (16,3%), doença cardiopulmonar (14,1%), mergulho em apneia e mergulho autônomo (3,7%), mergulho resultando em lesão cervical ou traumatismo craniano e outras causas (homicídio, suicídio, síncope, cãibras ou síndrome de imersão) (11,6%). É importante identificar o perfil das causas determinantes dos casos de afogamento, pois essa identificação pode o orientar quanto a métodos específicos de resgate e ressuscitação. Os locais de ocorrência mais comuns são piscinas, banheiras, praias, rios e lagos, com maior frequência em fins de semana.

QUEIMADURAS NA INFÂNCIA

A queimadura é uma causa comum de morte acidental e desfiguração em crianças. Um paciente jovem e saudável com queimadura de praticamente qualquer extensão pode sobreviver com o uso de técnicas de tratamento modernas. A associação com abuso infantil e a natureza prevenível das queimaduras constituem uma área de grande preocupação em pediatria. Suas causas comuns incluem água ou alimentos quentes, aparelhos elétricos, chamas, grelhas, queimaduras relacionadas com veículos e frisadores de cabelos. As queimaduras ocorrem comumente em pré-escolares — mais frequentemente nos meninos que nas meninas. São acidentes graves que acometem todas as faixas etárias. A maioria dessas lesões é evitável e, desta forma, suscetível a estratégias preventivas.

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

Acidentes com cobras venenosas, escorpiões, aranhas e lagatras venenosas tem uma importância especial no Brasil, sendo a grande variedade da fauna urbana e selvagem.

EVENTOS AMEAÇADORAS DE VIDA INEXPLICÁVEIS, DE RÁPIDA RESOLUÇÃO (B. R. U. E.)

Estima-se que a incidência está entre 0,46 a 10 por mil nascidos vivos. O incidente parece que é responsável por cerca de 1% de todas as consultas de emergência em crianças menores de 1 ano de idade e 2% das hospitalizações pediátricas. O pico está entre uma semana e dois meses de vida. A maioria dos autores não reconhece como BRUE os eventos ocorridos em maiores de 12 meses.

MAUS TRATOS E ABUSO INFANTIL

As denúncias de abuso contra a criança têm sido frequentes e configuram grave problema de saúde pública. O tema é desconfortável para muitos médicos, seja pelo treinamento insuficiente, seja pelo desconhecimento das dimensões do problema. Uma das formas mais comuns de violência contra a criança é o abuso físico. Como órgão mais exposto e extenso, a pele é o alvo mais sujeito aos maus-tratos. Equimoses e queimaduras são os sinais mais visíveis.

A violência contra crianças e adolescentes envolve qualquer ato ou omissão que prejudique seu desenvolvimento.

DOENÇAS OSTEOARTICULARES NA INFÂNCIA

A patologia osteoarticular é uma importante parte do mosáico patologico que acompanha o serviço de pronto-atendimento, urgência e emergência. Não somente a traumatologia entra nesta categoria, mas também outras doenças que afetam o osso, as partes moles e as articulações. É um subcapitulo interessante e bastante volumoso quanto a informação contida nele. Como não é uma patologia rara - pelo contrário - nossa plataforma tratou de detalhar ela numa mapa cujos pontos são implicitamente relacionados.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NEUROLOGICOS EM PEDIATRIA
COMA E OUTRAS ALTERAÇÕES DE CONSCIÊNCIA

O termo consciência é bastante amplo, sendo utilizado em diferentes contextos. Pode-se denominar consciência como o estado de plena noção de si mesmo e do meio. Esta aparentemente simples definição, oculta funções cerebrais complexas que envolvem diversas vias e estruturas do sistema nervoso central (SNC) – bem como suas conexões funcionais. Quando há diminuição do estado de vigília, o mesmo acontece com a atenção. Ou seja, talvez a vigília e atenção são positivamente correlacionadas. Um indivíduo com lesão parietotemporal direito podem desenvolver um grau importante de desatenção.

CONVULSÕES E EPILEPSIA

Uma convulsão ou crise epiléptica é uma alteração paroxística e limitada pelo tempo da atividade motora e/ou do comportamento, a qual resulta de atividade elétrica anormal no cérebro. As crises epilépticas são comuns na faixa etária pediátrica e ocorrem em aproximadamente 10% das crianças. Considerado o maior urgência neurologico. A maioria das crises em crianças é provocada por distúrbios somáticos originados fora do cérebro, como febre alta, infecção, síncope, traumatismo craniano, hipóxia, toxinas ou arritmias cardíacas. Outros acontecimentos, como as crises de perda de fôlego e refluxo gastroesofágico, podem causar eventos que simulem crises convulsivas. Algumas crianças também apresentam crises psicogênicas ou de origem psiquiátrica. Menos de um terço das crises epilépticas em crianças é causada por epilepsia, uma patologia em que as crises são desencadeadas recorrentemente de dentro do cérebro.

A HIPERTENSÃO INTRACRANIANA EM PEDIATRIA

A reabsorção liquórica ocorre, em grande parte, nas vilosidades aracnóideas, ao longo do seio sagital, através de um mecanismo passivo do tipo valvular unidirecional. Quando a pressão liquórica atinge 5 mm/H2O, mecanismos valvulares nos canalículos que unem o espaço subaracnóideo às veias que drenam para o seio sagital superior abrem-se e permitem o escoamento do LCR, para dentro do sistema venoso. A relação entre o conteúdo da caixa intracraniana e o seu volume determina a pressão intracraniana (pressão intracraniana), que tem como referência a pressão atmosférica.

CEFALEIAS NA INFÃNCIA

A cefaléia na infância é um sintoma de elevada prevalência, amplo espectro de causas e dificuldades diagnosticas específicas. A cefaléia do tipo tensional e a migrânea, protótipos das cefaléias primárias, são as causas mais freqüentes de cefaléia crônica na infância e adolescência. Na literatura, encontram-se também descritas outras cefaléias primárias de rara observação na infância como a cefaléia em salvas, a hemicrania paroxística crônica e a cefaléia primária em facada. As cefaléias secundárias são uma causa rara de cefaléia crônica na infância.

ATAXIA AGUDA NA INFÂNCIA

A palavra ataxia deriva etimologicamente do grego e significa ausência de coordenação (“ataktos”). As causas de ataxia aguda incluam condições graves com risco de morte, tais como lesões ou infecção do sistema nervoso central (SNC). A maioria das crianças com ataxia aguda tem um processo benigno e autolimitado.
DEFINIÇÂO: distúrbio da coordenação dos movimentos finos, equilíbrio e postura.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS REUMATICAS E AUTOIMUNES EM PEDIATRIA
VASCULITES E DOENÇAS DE COLÂGENO PEDIATRICAS

As vasculites sistémicas constituem um grupo de doenças, pouco frequentes na infância, caracterizadas por inflamação e necrose vascular.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DERMATOLOGICAS EM PEDIATRIA
SÍNDROME DE STEVENS JOHNSON E NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA

São as reações mais graves a fármacos. A base fisiopatologica nada é menos que a apoptose dos queratinócitos e descolamento epidérmico. É uma erupção cutânea aguda de importante gravidade clínica.

URTICARIA AGUDA EM PEDIATRIA

Condição multifatorial, complexa, com grande impacto na qualidade de vida dos pacientes acometidos. Caracteriza-se por erupções eritemato-papulosas de forma e tamanhos variados, acompanhada de prurido intenso, geralmente de início súbito e remissão sem seqüelas.

ANAFILAXIA

A anafilaxia é considerada uma reação sistêmica grave que pode ser fatal, devendo ser prontamente identificada e tratada pelo paciente, pessoas que presenciem o episódio antes da chegada à unidade de saúde (atendimento pré-hospitalar) e profissionais de saúde quando já no ambiente hospitalar.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS INFECCIOSAS EM PEDIATRIA
FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATORIOS NO PACIENTE PEDIATRICO

Febre é definida como elevação da temperatura corpórea em resposta a um estímulo. A via oral ou retal representam os métodos mais confiáveis. Menos confiáveis são a medida axilar, timpânica ou por palpação.

INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS E ESTAFILOCÓCICAS

A pele, as partes moles, o tecido subcutâneo, fáscia e/ou músculo são sujeito, ás vézes de infecções que podem ser superficiais simples ou complicadas, profundas, graves e necrotizantes.
Os membros inferiores, períneo e parede abdominal são os mais afetados.

EMERGÊNCIAS CAUSADAS PELAS ARBOVIROSES

Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela. A classificação "arbovírus" engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes como mosquitos, moscas e carrapatos. e aracnídeos. Existem cerca de 135 arboviroses que podem causar doenças no ser humano.

OTITE MÉDIA AGUDA

A otite média aguda (otite média aguda) é um dos quadros mais frequentes em pré-escolares, sendo o motivo mais comum de prescrição de antibióticos a crianças. Não há um padrão-ouro para o diagnóstico da otite média aguda. O objetivo maior é diferenciar a otite média aguda da simples efusão da orelha média, presente frequentemente nas infecções virais.

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS RENAIS
A SÍNDROME NEFRÓTICA IDIOPATICA

A síndrome nefrotica é uma das formas de apresentação clínica das glomerulopatias e caracteriza-se por proteinúria maciça, conceituada na criança por valores maiores que 50mg/kg/dia e hipoalbuminemia (<2,5 g/dL). O quadro completo inclui edema, hipercolesterolemia e lipidúria.

A INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA NO PACIENTE PEDIATRICO

Insuficiência Renal Aguda é um termo genérico. Trata-se, basicamente, da diminuição abrupta e sustentada na função renal. Assim, há uma retenção de resíduos nitrogenados (ureia e creatinina) e não nitrogenados. Caso isso dura demais, instalam-se distúrbios metabólicos como acidose metabólica e hipercalemia, mudanças no balanço de fluidos corpóreos e efeitos em outros órgãos e sistemas. Pior é que essa catastrofe metabólica é uma situação comum em Pediatria. Acarreta alta morbidade e mortalidade e não por ultimo, um custo muito alto.

PROCEDIMENTOS
SEDAÇÃO E ANESTESIA DE BAIXA COMPLEXIDADE NO PACIENTE PEDIATRICO

Crianças e adolescentes necessitam frequentemente de sedação e analgesia quando atendidos em situação de emergência. Procedimentos invasivos e não invasivos fazem parte das técnicas de diagnóstico e terapêutica em pediatria e frequentemente são desconfortáveis para a criança, seus pais e profissionais da saúde. Apesar de necessárias, a sedação e a analgesia podem ter efeitos adversos, há necessidade de manejo em ambiente adequado e por profissionais capacitados. A sedação para procedimento deixou de ser escopo exclusivo da anestesiologia, passou a ser usada rotineiramente pelas mais diversas especialidades médicas, como gastroenterologia, cardiologia, neurologia, radiologia, medicina de emergência e medicina intensiva pediátricas.

A DOR E A ANALGESIA NO PRONTO-SOCORRO PEDIATRICO

Crianças e adolescentes necessitam frequentemente de sedação e analgesia quando atendidos em situação de emergência. Procedimentos invasivos e não invasivos fazem parte das técnicas de diagnóstico e terapêutica em pediatria e frequentemente são desconfortáveis para a criança, seus pais e profissionais da saúde. Apesar de necessárias, a sedação e a analgesia podem ter efeitos adversos, há necessidade de manejo em ambiente adequado e por profissionais capacitados. A sedação para procedimento deixou de ser escopo exclusivo da anestesiologia, passou a ser usada rotineiramente pelas mais diversas especialidades médicas, como gastroenterologia, cardiologia, neurologia, radiologia, medicina de emergência e medicina intensiva pediátricas.

ACESSO VENOSO CENTRAL

O cateterismo venoso central foi utilizado pela primeira vez em 1952, por Aubaniac, para fornecer fluido intravenoso e nutrição. A cateterização venosa central desempenha um papel importante no tratamento de pacientes enfermos, bem como pacientes que necessitam de nutrição parenteral total, antibioticoterapia, quimioterapia, hemodiálise e pacientes com acesso venoso periférico difícil.

ACESSO VENOSO PERIFERICO

É um procedimento invasivo que visa a administração de fluidos, administração de medicações, hemocomponentes, Coleta de Exames Laboratoriais, além da manutenção de um acesso venoso. Um dos procedimentos invasivos mais utilizados na urgência e emergência (mais de 70% dos pacientes internados) presume a punção seguida de inserção de um dispositivo de até sete centímetros na via venosa. É uma das principais atividades da equipe de enfermagem. É uma via segura e com baixos índices de complicações.

ACESSO INTRAÓSSEO

Excelente via para administração de drogas, fluidos e hemoderivados na criança gravemente doente, de qualquer faixa etária é um método alternativo à administração intravenosa de medicamentos e fluidos, vem ganhando popularidade em situações onde o acesso intravenoso é difícil ou o momento é crítico.

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